Toda empresa tem sua cultura e sua maneira de lidar com as mais diversas situações, e isso se reflete (ou deveria refletir) através dos valores, da visão e da missão da marca.
Mesmo que não se tenha definido uma cultura para empresa, toda e qualquer marca terá sua cultura organizacional, seja esta por incentivos da gestão ou criada pelo simples convívio e realização de atividades do dia a dia. Ela reflete não somente os valores da marca, mas principalmente das pessoas que fazem parte da instituição, que são seus colaboradores.
Hoje em dia, a remuneração ainda assume grande importância na decisão de ficar ou sair de uma empresa, porém, também são levados em conta uma série de fatores para a escolha.
O que é a Cultura Organizacional?
Como começamos a explicar, a cultura organizacional é o conjunto de hábitos, crenças e formas de lidar com problemas de uma empresa. Ela se cria pela institucionalização de ideias e valores por parte dos gestores e ações de endomarketing, mas também (e principalmente) pelo convívio e conexão entre os colaboradores da empresa.
Isso significa que os colaboradores têm o papel principal na formação e andamento da cultura organizacional, e que o clima e a forma de lidar com desafios sempre são refletidos de cima para baixo. Um bom exemplo superficial é que, se o chefe tende a ficar tenso e lidar com desafios de maneira agressiva, seus subordinados tendem a ter o mesmo comportamento e isso afeta diretamente toda comunicação interna, por fim prejudicando inclusive as estratégias de comunicação integrada em uma empresa.
A cultura organizacional tem uma relação direta com a motivação da sua empresa, bem como de seus trabalhadores. Como falamos, as motivações dos colaboradores em crescer e permanecer em uma empresa vão muito além da remuneração, e cabe à instituição criar e implementar formas de estimular o funcionário, através da cultura organizacional.
Como fazer uma boa implementação da Cultura Organizacional?
É um desafio e tanto desenvolver e implementar a cultura organizacional de sua empresa. Isso porque você deve alinhar a visão, missão e valores de sua marca com os anseios e desejos de seus funcionários, e ainda unir isso a meios de viabilizar suas metas econômicas.
Invista nas pessoas
Como já deve ter percebido, a cultura organizacional está intimamente ligada à retenção de talentos, algo essencial para a longevidade e bom desempenho de sua instituição. Marcas como Google, Netflix, Nubank, Globo, e muitas outras são conhecidas por sua cultura organizacional, o que faz com que pessoas do mundo inteiro queiram trabalhar e se manter nelas, o que gera organicamente “soldados da marca”. Mas como essas marcas fazem isso?
Para entender melhor a criação desse processo, precisamos analisar os tipos de cultura que existem e qual se encaixaria melhor para sua organização. Utilizaremos o método de Charles Handy, que se divide em quatro importantes tipos de cultura organizacional. São eles:
CULTURA DO PODER
A cultura do poder é focada nos cargos e lideranças, pessoas chave que são capazes de influenciar a empresa inteira, pois como dissemos, a influência sempre vem de cima para baixo.
Nessas organizações o foco está totalmente voltado para resultados, e com isso, os problemas e desafios são colocados nas mãos de quem possui o poder de decisão.
CULTURA DE PAPÉIS
A cultura de papéis está centralizada na função que seus trabalhadores desempenham e suas responsabilidades, logo, está sempre alinhada com a estrutura organizacional.
Nesse tipo de cultura os processos ficam um pouco mais engessados, uma vez que cada funcionário só executa as tarefas que foram determinadas a ele.
CULTURA DE TAREFAS
Os processos e afazeres na cultura de tarefas são bem mais flexíveis, e a responsabilidade e execução dos processos ficam nas mãos de quem tem capacidade para o desenvolvimento da atividade.
Nela, os profissionais possuem mais liberdade para pensar fora da caixa e utilizar a criatividade para a solução dos desafios, e é muito comum que se formem equipes próprias para projetos específicos na cultura de tarefas.
CULTURA DE PESSOAS
Aqui as pessoas estão sempre em primeiro lugar, e há o entendimento de que a empresa só existe em razão de seus colaboradores, logo, eles devem ser valorizados por estar ali.
É muito comum que se tenha o organograma horizontal nesse tipo de cultura. A instituição valoriza a troca entre os funcionários, a integração da equipe e o crescimento pessoal.
Por que a retenção de talentos é tão importante?
Podemos citar uma série de vantagens na retenção de talentos, desde benefícios para a empresa, passando para o colaborador até chegar no crescimento pessoal dos funcionários e para a sociedade.
Um dos motivos mais simples na retenção de talentos se baseia nos altos custos de uma taxa elevada de turnover (rotatividade de pessoas que entram e saem da empresa). No Brasil, onde o trabalhador tem seus direitos garantidos, é muito caro para empresa desligar um funcionário, logo, manter seus bons colaboradores sempre é uma boa ideia.
Ao desligar funcionários, uma empresa pode fortalecer concorrentes e ainda ter sua imagem prejudicada diante de clientes, que podem acreditar que o desligamento foi devido a desorganização interna. Além disso, o bem estar dentro da organização pode ser prejudicado, uma vez que os funcionários podem ser muito influentes entre colegas de trabalho.
Agora que já entende tudo sobre a cultura organizacional e sua importância para uma empresa, bem como a relevância da retenção de talentos, basta levantar as mangas e botar a mão na massa!
Uma das melhoras maneiras de contornar problemas entre os colaboradores é contar com uma boa liderança dentro do quadro institucional da sua empresa, por esse motivo a Rede CMG incentiva especializações que possam incrementar tanto as habilidades de gestão como de liderança.
Conheça o Curso de "Liderança e Gestão" e tente adequar o clima organizacional da sua empresa!
Commentaires